Lei deve punir "agressão de picaretas"

Na semana que vem, as comissões de Constituição e Justiça e de Ciência e Tecnologia do Senado devem discutir projeto de lei que regulamenta o uso de internet em eleições, em parecer conjunto dos relatores Marco Maciel (DEM-PE) e Eduardo Azeredo (PSDB-MG).
Em entrevista a Terra Magazine, Azeredo defende que restrições a rádio e televisão sejam aplicadas à internet. "O objetivo é evitar o abuso do poder econômico", justifica. Segundo o senador, a proposta de legislação eleitoral avança em relação à atual por permitir doações online. Ele propõe acrescentar no projeto a permissão de propaganda paga em sites noticiosos.
O projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados aprova proibição do "recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação". Azeredo defende "fiscalização e punição" ao que considera "desrespeito à privacidade das pessoas":
- Nós temos jornais eletrônicos picaretas, sem nenhuma responsabilização. A agressão a todos os homens públicos, ou mesmo quem não é homem público, a agressão é muito grande e a internet propicia.
A legislação eleitoral precisa ser sancionada pelo Poder Executivo até 3 de outubro deste ano para vigorar nas próximas eleições, em 2010.

Thais Bilenky (Portal Terra)

Lei a entrevista na íntegra no endereço: http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3932970-EI6578,00-Azeredo+Lei+deve+punir+agressao+de+picaretas.html

A regulamentação dos meios de comuicação já é um fato recorrente no Brasil, contudo o Senador Azeredo esqueceu-se de um pequeno detalhe. Não somos nós os picaretas. Se noticiamos picaretagens, é porque os homens públicos as produziram sem nenhuma responsabilidade. O atual senador, que já foi governador do estado de Minas Gerais de 1995 a 1998 e não conseguiu reeleger-se, não mostra atuação política no Congresso. Na atual crise do senado, por exemplo, não vimos citação do seu nome em momento algum, mesmo sendo o PSDB, a sua legenda, um dos partidos que lutaram por justiça nas acusações contra José Sarney, e, pior ainda, não vimos qualquer projeto que beneficie o estado pelo qual foi eleito. Agora vem a público com um projeto que somente visa defender a imagem daqueles que já não possuem imagem condizente com o cargo que ocupam. Estes serão lembrados na história como os grandes vilões que tratam o povo sem o devido respeito. O Senador deveria preocupar-se com a fome no Vale do Jequitinhonha, norte de Minas, com a educação, com a saúde, com os desvios de recursos da união, com a falta de emprego ou com qualquer outro projeto de maior relevância. Desta maneira justificaria, de maneira responsável e sem tentar encobrir falcatruas, o salário que nós o pagamos para servir aos brasileiros.

Nalva Martins (Eu disse, Nós dissemos)

Esqueceram esse LIXO!

Já que vão devolver o lixo...
Será que não dá para levar um pouco daqui?? (Recebi da Lau)

Faltou a Dilminha uai...

Prepare-se para as eleições!!!





Vamos pensando antes de fazer a mesma besteira nas urnas novamente! rsrsr

Faço minhas as palavras dessa "velha"...

Estou velha... Eu tb, mas talvez seja por entender essa condição que valeu a pena ler este texto.

Faço minhas as palavras dessa "velha"...
Estou velha.
Não gosto dos sem terra. Dizem que isto é ser reacionário, mas não gosto de vê-los invadindo fazendas, parando estradas, ocupando linhas de trens, quebrando repartições públicas, tentando parar o lento progresso do Brasil.
Estou velha.
Não acredito em cotas para negros e índios. Dizem que sou racista. Mas para mim racista é quem julga negros e índios incapazes de competir com os brancos em pé de igualdade. Eu acho que a cor da pele não pode servir de pretexto para discriminar, mas também não devia ser fonte para privilégios imerecidos, provocando cenas ridículas de brancos querendo se passar por negros.
Estou muito velha..
Não quero ouvir mais noticias de pessoas morrendo de dengue. Tapo os ouvidos e fecho os olhos, mas continuo a ouvir e ver. Não quero saber de crianças sendo arrastadas em carros por bandidos, ou de uma menininha jogada pela janela em plena flor de idade. Ou de meninos esquartejados pelos pais por serem 'levados'... Meu coração não tem mais força para sentir emoções. Me sinto mais velha que o Oscar Niemeyer. Ele, velho como é, ainda acredita em comunismo, coisa que deixou de existir. Eu não acredito em nada.

Estou cansada de quererem me culpar por não ser pobre, por ter casa, carro, e outros bens, todos adquiridos com honestidade, por ser amada por meu marido e filhos. Nada mais me comove... Estou bem envelhecida.

E acabo de cometer mais um erro! Descobri que ainda sou capaz de me comover e de me emocionar. O patriotismo de uma jovem de Joinville usando a letra do Hino Nacional para mostrar o seu amor pelo Brasil me comoveu.
Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede municipal de ensino. O título recomendado pela professora foi: 'Dai pão a quem tem fome'. Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma menina de apenas 14 anos de idade. E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra que os brasileiros verde amarelos precisam perceber o verdadeiro sentido de patriotismo. Leiam o que escreveu essa jovem. É uma demonstração pura de amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já não sabem mais o que é este sentimento cívico.
'Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o nosso Brasil chorar: O que houve, meu Brasil brasileiro? Perguntei-lhe! E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas: Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo... Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores. Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes. O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante.
Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes? Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil. Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula. Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim. Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado. Pensei... Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes? Pensei mais... Quem nos devolverá a
grandeza que a Pátria nos traz? Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma criança dormindo em seu berço esplêndido. '
Mesmo que ela seja a ultima brasileira patriota, valeu a pena viver para ler o texto. Por isso estou enviando para vocês.
Detesto correntes na Internet...mas agora que me tornei uma velha emocionada, vou romper com este hábito.

De alguém que ama muito o Brasil.'


Eu tb amo muito este meu país!